E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. [At 9.6- BÍBLIA VERSÃO DIGITAL].
Se você tiver curiosidade de ler o texto acima citado na versão Almeida Revista e Atualizada, certamente notará que a expressão “Senhor, que querer que eu faça?” não aparece. Os tradutores a eliminaram. Algumas edições colocam o trecho em nota de rodapé. A verdade, no entanto, é que a pergunta aparece em diversos manuscritos além de ser importante para o contexto e para a nossa realidade.
Paulo (ainda neste momento Saulo de Tarso) está na estrada para Damasco e tem o seu primeiro encontro com Jesus, a quem ele perseguia colocando os discípulos e discípulas nas prisões, em seu zelo sem o conhecimento da verdade. A pergunta é a expressão de uma pessoa que agora deseja fazer a vontade daquele a quem agora reconhece ser o seu Senhor. Que queres que eu faça? É uma pergunta – chave, cujo significado vai muito além da mera retórica, indicando uma mudança radical de rumo. O Saulo perseguidor torna-se o Paulo apóstolo de Jesus aos gentios.
E o que dizer da nossa realidade como igreja? Qual tem sido a nossa pergunta, quando nos deparamos com o Senhor Jesus na estrada na nossa existência? Será que temos perguntado pela vontade dos Senhor em nossas vidas?
Perguntar pela vontade do Senhor significa, como já dissemos, mudar o rumo da vida, deixando de fazer o que nos interessa para nos subordinarmos à aquilo que o Jesus tem preparado para nós. É reconhecer que Ele é o Senhor de fato e de direito sobre nossos atos e vontades. É deixar o Senhor mudar a nossa existência, antes sem perspectiva, para uma vida frutífera diante dele. Tiramos o nosso eu do centro, para deixar o Senhor reinar sobre nós. É correr o risco de ser perseguido por causa do evangelho, mas saber que servir ao Senhor nos garante a vida eterna.
Nem sempre a pergunta que fazemos é essa. Hoje é comum se perguntar pelas bençãos materiais, pelo progresso pessoal, pelas riquezas deste mundo, pelo prestígio social, e até pela influência política. Sentimos orgulho de ser evangélicos pelo peso que a igreja tem atualmente em nosso país. Mas o que mudou? A mensagem que pregamos tem transformado a sociedade? São perguntas incômodas, que nem sempre têm resposta.
A falta de resposta se verifica pelo fato de que precisamos ter um encontro real como Senhor Jesus. Quando esse encontro se dá, a grande pergunta que nosso coração faz é: Senhor, que queres que eu faça? E o Senhor não deixará de nos responder, com certeza. Ele nos colocará diante de um caminho reto e que nos levará para uma vida consagrada ao serviço do seu reino. Que essa seja a nossa pergunta e que estejamos com os ouvidos abertos para ouvir a sua resposta.
A Deus toda glória.
Um abraço, do seu amigo e pastor,
Rev. Vicente Paulo Ferreira
Se você tiver curiosidade de ler o texto acima citado na versão Almeida Revista e Atualizada, certamente notará que a expressão “Senhor, que querer que eu faça?” não aparece. Os tradutores a eliminaram. Algumas edições colocam o trecho em nota de rodapé. A verdade, no entanto, é que a pergunta aparece em diversos manuscritos além de ser importante para o contexto e para a nossa realidade.
Paulo (ainda neste momento Saulo de Tarso) está na estrada para Damasco e tem o seu primeiro encontro com Jesus, a quem ele perseguia colocando os discípulos e discípulas nas prisões, em seu zelo sem o conhecimento da verdade. A pergunta é a expressão de uma pessoa que agora deseja fazer a vontade daquele a quem agora reconhece ser o seu Senhor. Que queres que eu faça? É uma pergunta – chave, cujo significado vai muito além da mera retórica, indicando uma mudança radical de rumo. O Saulo perseguidor torna-se o Paulo apóstolo de Jesus aos gentios.
E o que dizer da nossa realidade como igreja? Qual tem sido a nossa pergunta, quando nos deparamos com o Senhor Jesus na estrada na nossa existência? Será que temos perguntado pela vontade dos Senhor em nossas vidas?
Perguntar pela vontade do Senhor significa, como já dissemos, mudar o rumo da vida, deixando de fazer o que nos interessa para nos subordinarmos à aquilo que o Jesus tem preparado para nós. É reconhecer que Ele é o Senhor de fato e de direito sobre nossos atos e vontades. É deixar o Senhor mudar a nossa existência, antes sem perspectiva, para uma vida frutífera diante dele. Tiramos o nosso eu do centro, para deixar o Senhor reinar sobre nós. É correr o risco de ser perseguido por causa do evangelho, mas saber que servir ao Senhor nos garante a vida eterna.
Nem sempre a pergunta que fazemos é essa. Hoje é comum se perguntar pelas bençãos materiais, pelo progresso pessoal, pelas riquezas deste mundo, pelo prestígio social, e até pela influência política. Sentimos orgulho de ser evangélicos pelo peso que a igreja tem atualmente em nosso país. Mas o que mudou? A mensagem que pregamos tem transformado a sociedade? São perguntas incômodas, que nem sempre têm resposta.
A falta de resposta se verifica pelo fato de que precisamos ter um encontro real como Senhor Jesus. Quando esse encontro se dá, a grande pergunta que nosso coração faz é: Senhor, que queres que eu faça? E o Senhor não deixará de nos responder, com certeza. Ele nos colocará diante de um caminho reto e que nos levará para uma vida consagrada ao serviço do seu reino. Que essa seja a nossa pergunta e que estejamos com os ouvidos abertos para ouvir a sua resposta.
A Deus toda glória.
Um abraço, do seu amigo e pastor,
Rev. Vicente Paulo Ferreira
